Por Fernanda Ferreira
Apesar de apreciada, a vaidade feminina sempre foi sinônimo de piada em conversas regadas a altos níveis de testosterona. Ao longo dos anos, o toque feminino se fez presente de casa ao trabalho, mas nos últimos tempos, o veículo responsável pelo transporte delas de um canto ao outro também entrou na lista de itens a decorar.
Apesar de apreciada, a vaidade feminina sempre foi sinônimo de piada em conversas regadas a altos níveis de testosterona. Ao longo dos anos, o toque feminino se fez presente de casa ao trabalho, mas nos últimos tempos, o veículo responsável pelo transporte delas de um canto ao outro também entrou na lista de itens a decorar.
Muitas vezes acusadas de terem conhecimento inferior aos homens no quesito carro de passeio, certamente se destacam quando o assunto é carstyling. Pesquisas revelaram que enquanto o homem se preocupa com a parte mecânica, a durabilidade e as vantagens funcionais, a mulher repara no design, na estética e no que o interior do veículo oferece. As alterações de carroçaria são assunto cada vez mais presente no universo feminino das mais antenadas.
No Brasil, o mercado está em ascensão. São cerca de doze mil lojas especializadas, revistas, feiras e campeonatos. “Quando descobri o tuning fiquei encantada, mas no começo era maltratada nas lojas, me ignoravam porque pedia para ver uma direção e eles riam, dizendo que só conheciam volante”, conta a paulistana Sílvia Oliveira de 42 anos, conhecida como Sílvia Tuning Girl.
Embora não seja unanimidade, o rosa ainda é a cor predominante nos carros modificados pelas meninas. Para tunar um automóvel é preciso desembolsar, no mínimo, R$ 5 mil. Mas elas parecem não se importar.
De olho nessas consumidoras, a Mitsubishi em parceria com a boneca Hello Kitty, lançou o “Princess Kitty”, uma edição especial do veículo para um concurso, onde o sorteado desembolsaria cerca de U$ 18 mil para levar a exclusividade para casa. A série tem exterior rosa, mesma cor presente nos raios das rodas. Outro detalhe importantes é a presença do símbolo da gatinha nas laterais, traseira, teto, retrovisor externo e interior do carro. Já na cabine, o banco tem revestimento de tecido rosa. Para acalmar o coração dos homens, o carro utiliza motor 64 cavalos e câmbio automático de quatro marchas. Nada mal!
Os mais conservadores precisam lembrar que para as mulheres, a arte de combinar as cores de dentro e de fora do veículo são primordiais: tão importante quanto concordar a cor do sapato e da bolsa antes de sair de casa. Portanto, é hora de abandonar os antigos preconceitos e aprender a dividir o hobby com quem entende verdadeiramente do assunto.